Cresce cada vez mais o número de imigrantes em Corumbá, especialmente venezuelanos impulsionado pela crise no país vizinho e pela busca por melhores condições de vida no Brasil. A cidade, por sua localização na fronteira, acaba sendo uma porta de entrada para muitos que chegam ao território brasileiro.
A situação tem preocupado o vereador Samyr Sadeq Ramunieh, principalmente em relação à superlotação da Casa do Migrante, localizada na Rua América com a Major Gama, centro da cidade.
Durante sessão ordinária da Câmara, pediu informações à secretária Beatriz Rosália Ribeiro Cavassa de Oliveira, de Assistência Social e Cidadania, em relação à ampliação da infraestrutura de acolhimento e assistência, enquanto aguarda recursos necessários para ampliação dos serviços da Casa do Migrante e Fronteira.
Lembrou que isso ficou acordado em um termo de Cooperação Técnica com a Defensoria Pública da União (DPU), o prefeito Gabriel e o ministro Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome), mas que é preciso buscar alternativa para que essas pessoas não fiquem em situação de vulnerabilidade, até que a ampliação e a capacidade de acolhimento e assistência sejam concretizadas.
Observou que em muitas cidades, os imigrantes acabam ficando em situações de rua devido a diversos fatores, incluindo dificuldade econômica e desafio na interação social e cultural, e que Corumbá tem uma longa história de presença de imigrantes de diversas nacionalidades, e que é preciso buscar soluções urgentes para minimizar a situação atual.