
Venda de combustível (diesel) a brasileiros não está proibida conforme denúncias que chegaram à Câmara de Corumbá na última, terça-feira, 18, feitas por uma comissão de profissionais que atuam na área de transporte de mercadorias exportadas pelo Brasil para o país vizinho.
O assunto foi tratado na quarta-feira (19), durante reunião entre vereadores, representantes do setor e o cônsul da Bolívia em Corumbá, Simons Willian Durán Blacutt, que, imediatamente, buscou informações sobre decreto do Governo Boliviano.
O cônsul tranquilizou os representantes da categoria, afirmando que o Governo da Bolívia havia limitado a venda de combustível para cidadãos bolivianos, e não brasileiros ou de outras nacionalidades que podem abastecer seus veículos ao preço internacional (R$ 9,00 o litro, no caso do diesel).
“A venda de combustível para brasileiros, como também de outras nacionalidades, não está proibida. O decreto estabelece restrições para a própria população, como forma de ter controle do produto e combater o contrabando. O que ocorreu simplesmente é que postos da Bolívia, dois ou três, não estavam querendo vender”, afirmou.
Representantes da categoria confirmaram que já tiveram que pagar ‘propina’ na hora de abastecer seus veículos e presumiram que voltou a ocorrer agora, diante das informações de que o decreto não proibiu venda aos brasileiros.
O cônsul deixou claro que a Bolívia “não vai tolerar ato de corrupção”. Tanto que entrou em contato com autoridades governamentais, para relatar o ocorrido, inclusive para o órgão que regula o serviço, que vão tomar as providências cabíveis.
Lembrou ainda que o decreto visa maior controle sobre a venda de combustíveis na Bolívia, dos usuários bolivianos. “Os brasileiros têm direito de continuar comprando diesel e gasolina pagando o preço internacional. Não tem nenhuma restrição contra o povo irmão do Brasil”, disse o cônsul.
As informações são da assessoria de imprensa da Câmara de Corumbá.