
Além das fiscalizações por meio de barreira sanitária em pontos estratégicos e barreira volante em estradas, intensificadas na fronteira de Corumbá com a Bolívia, desde esta quinta-feira (09), um arco de desinfecção, montado no Posto Esdras, vai ajudar nas ações de prevenção à gripe aviária.
“As granjas brasileiras já tem uma prática que é usual, corriqueira no controle sanitário, então, toda granja no Brasil tem um arco desse para os caminhões que chegam nas propriedades. A ideia é reforçar essa fiscalização com mais essa barreira sanitária, de fácil manuseio, começando por Corumbá, na área de fronteira, dando total apoio aos fiscais que realizam a fiscalização”, disse Adroaldo Hoffmann, representante da Associação Estadual de Avicultura e coordenador da Comissão Nacional de Aves e Suínos da Confederação Nacional da Agricultura (CNA).
Ele explicou que o arco de desinfecção servirá “para que os caminhões, carros e outros veículos que passaram por regiões da Bolívia, país que teve registro de gripe aviária, passem pelo arco de desinfecção. O desinfetante, que não é corrosivo, não faz mal à saúde e nem causa danos ao veículo, pelo contrário, vai ajudar no controle para que a gripe aviária não entre no Brasil”.
Funcionamento
O arco de desinfecção foi uma doação das Associações de Avicultura de Mato Grosso do Sul para a região de fronteira entre Corumbá e a Bolívia.

Adroaldo revela que o controle sanitário animal e vegetal é responsabilidade da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), em parceria com o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento). Os órgãos fazem o controle dos veículos que cruzarem a fronteira entre os dois países para passem pelo arco de desinfecção.
“Eles farão a rastreabilidade dos veículos para não causar transtornos para as pessoas que passam por aqui, ou seja, somente veículos que forem identificados e rastreados é que serão direcionados ao arco, vamos tentar fazer o controle. Temos um comércio entre Brasil e Bolívia de animais, de aves, esses caminhões que vão levar ou trazer animais terão que passar por aqui”, reforçou frisando que isso ocorre para que não haja descontrole no tráfego nessa faixa de fronteira.
“Ave migratória não tem controle, existe o risco sim”, salientou Adroaldo Hoffmann adiantando que o arco ficará disponível para qualquer situação que ocorra na área de fronteira.
Além disso, equipe da Iagro segue no Posto Esdras abordando viajantes que cruzam a fronteira. Mercadorias e produtos de origem animal e vegetal, como batata, banana, queijo, leite, ovos, carnes, entre outros, são aprendidos e incinerados. A equipe tem apoio de policiais militares.
Créditos: Diário Corumbaense